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(pt) France, UCL: Sem Orgulho por Genocídio (ca, de, en, fr, it, tr)[traduccion automatica]

Date Wed, 6 Aug 2025 07:47:10 +0300


Como no ano passado, o Mês do Orgulho acontece enquanto, às margens do Mediterrâneo, Israel comete genocídio em Gaza, posicionando-se como um paraíso LGBT. Não podemos permitir que nossas lutas se tornem uma bandeira de ódio. Assim como nossos camaradas judeus que se recusaram a servir no exército israelense, assim como nossos irmãos e irmãs árabes que lutam por sua sobrevivência, gritemos alto e bom som: "Sem Orgulho por Genocídio". Israel comete genocídio em Gaza, posicionando-se como um paraíso LGBT. Sua estratégia é apoiada e repercutida internacionalmente, inclusive pelos organizadores do Eurovision, que lhes permitem manipular o voto popular por meio de campanhas estatais ou censurando as vaias massivas da plateia durante suas apresentações. Essa propaganda busca cultivar a imagem de um país turístico gay-friendly e de um exército aberto à população LGBT, em comparação com os árabes supostamente homofóbicos e retrógrados. Cultivar esse contraste fornece uma bússola moral para discursos e ações racistas; é isso que chamamos de homonacionalismo. O exército israelense produz uma versão extrema disso, fincando bandeiras do arco-íris nos escombros de Gaza, sob os quais jazem os cadáveres de mulheres e crianças.

Na realidade, o respeito da sociedade israelense pelos adolescentes LGBTI está condicionado ao seu alistamento neste projeto colonial sionista. Aqueles que se recusam a participar dos massacres aos 18 anos são enviados à prisão por corte marcial e enfrentam intensa estigmatização. Além disso, o governo israelense de extrema direita não esconde sua base ideológica, que permanece profundamente pró-natalidade e, portanto, patriarcal.

Homofobia como Estratégia Colonial

A hipocrisia não para por aí, já que organizações LGBTI palestinas como a Al-Qaws denunciam a estratégia de chantagem do exército israelense. Essa estratégia força os palestinos a servirem como informantes sobre as atividades da resistência para seus colonizadores. Homossexuais são regularmente alvos e presos como parte dessa estratégia.

Essa espionagem forçada levou à morte de vários homossexuais e reforça um clima de desconfiança na sociedade palestina. Em Gaza, essa homofobia organizada também foi alimentada pelo financiamento do Hamas em seus primórdios. O objetivo do governo israelense era reduzir a influência de organizações seculares na resistência palestina, visto que elas contavam com excessivo apoio internacional. De fato, essas organizações propuseram uma visão de uma Palestina democrática cujos cidadãos, sejam ateus ou de fé judaica, muçulmana ou cristã, pudessem viver em liberdade e igualdade.

Finalmente, a Al-Bait Al-Mokhtalef (uma organização LGBTI de árabes residentes em Israel) denuncia a obstrução contínua de Israel aos pedidos de asilo de palestinos trans e queer, tanto em seu território quanto em países terceiros. Para o Estado sionista, os árabes LGBTI são, acima de tudo, árabes que ameaçam seu projeto etnonacionalista pela mera existência no território onde buscam criar uma maioria nacional.

Ao criar um clima de desconfiança generalizada contra pessoas LGBTI e impedir seu asilo, Israel utiliza a sexualidade e a identidade transgênero como meios de controle colonial que dividem a população colonizada.

Não podemos permitir que nossas lutas se tornem uma bandeira de ódio. Assim como nossos camaradas judeus que se recusaram a servir no exército israelense, assim como nossos irmãos e irmãs árabes que lutam por sua sobrevivência, gritemos alto e bom som: "Sem orgulho por genocídio".

Diante da propaganda colonial, diante da homofobia e da transfobia a serviço do apartheid, apoiemos a resistência palestina secular por uma Palestina livre, democrática e laica.

https://www.unioncommunistelibertaire.org/?NO-PRIDE-FOR-GENOCIDE
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