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(pt) Chile, Santiago, FAS: CARTA DE OPINIÃO MAIO 2025 (ca, de, en, it, tr) [traduccion automatica]
Date
Fri, 13 Jun 2025 08:54:37 +0300
A realidade absurda em que vivemos, quando a repressão que ataca nossa
classe e tira vidas de jovens populares é cada vez mais uma política de
excepcional normalidade; ou onde a disputa eleitoral quimérica entre
progressistas, social-democracias e direita se disfarça em verborragia
democrática, apoiando a implementação de novas ordens fascistas,
exacerbando a precariedade de nossas vidas. Mas é nesta mesma realidade
que, como anarquistas, comemoramos um novo Primeiro de Maio e resgatamos
as lutas populares do passado, das quais nos alimentamos e que não
negligenciaremos em nossa luta pelo futuro.
A situação atual exige que analisemos criticamente o que está
acontecendo e tentemos entender a dinâmica dos eventos. Diante disso,
oferecemos algumas perspectivas sobre questões que consideramos relevantes.
Organização sindical precária
Os tons de cinza deste outono de 2025 não são apenas uma expressão
daquela paisagem cotidiana, mas também representam a situação social que
estamos vivenciando particularmente. A restauração da ordem pós-crise
apresenta um cenário complexo para nossa classe, onde identificamos que
as capacidades organizacionais e combativas estão em estado de
dormência. Muitas organizações estudantis, comunitárias, sociais e
sindicais optaram por permanecer em silêncio diante da ilusão vazia da
social-democracia e do progressismo. Eles habitam o conforto de um poder
puramente administrativo e burocrático, amenizando qualquer indício de
conflito social.
Em particular, se nos referimos ao sindicalismo, neste 1º de maio
assistimos mais uma vez à separação das comemorações, por um lado, a do
sindicalismo burocrático, repleto de candidatos presidenciais,
governantes e organizações reformistas aninhadas no poder, e por outro,
a do sindicalismo classista e combativo, que infelizmente tem pouca
presença sindical. Isso reflete a situação enfrentada pelas organizações
de trabalhadores, com taxas de sindicalização em torno de 14%,
demonstrando que a narrativa "Eu me salvarei" está mais viva do que
nunca. Mais preocupante ainda é que a maioria dos sindicatos apoia uma
direção alinhada e subserviente ao governo progressista, como a funesta
direção da CUT, que, numa negociação amigável com o Estado, chegou a um
acordo por um salário mínimo de fome, apaziguando qualquer contexto de
conflito, ou simplesmente com interesses caudilhos ou funcionais.
É urgente reverter esta situação. Os trabalhadores sofrem cada vez mais
as consequências da flexibilização trabalhista disfarçada de lei das 40
horas, além da incoerência entre o custo de vida e os salários
estagnados. É preciso recolocar em pauta a ideia de que a solução é
coletiva e que, consequentemente, é fundamental a criação de sindicatos
em todos os locais de trabalho. Agora, deixamos claro que a organização
sindical deve ser de luta e conflito com a autoridade; deve ser
independente de classe e capaz de gerar organização e alianças com
outros setores da população, como mulheres moradores e estudantes.
O extrativismo como forma de governar - e matar -!
Também não é novidade dizer que o território dominado pelo Estado
chileno baseia sua economia em um modelo extrativista. Essa lógica se
espalha como câncer, submetendo múltiplos territórios à devastação e à
desapropriação, a ponto de invadir os próprios corpos da nossa classe.
Contudo, não basta estabelecer uma crítica geral; devemos identificar
criticamente as maneiras pelas quais ela se desenrola em nossa realidade
cotidiana.
Antes de tudo, é preciso ressaltar que muitos lugares já estão à mercê
da produção extrativista, onde as empresas e o próprio Estado são
felizes cúmplices dessa barbárie. Eles prometem emprego, progresso e
desenvolvimento, mas as consequências reais são a destruição, a
desterritorialização e a desapropriação das vidas daqueles que vivem
nesses lugares. Reconhecendo isso, vemos agora a necessidade de refletir
sobre alguns elementos-chave que, por meio da aliança Estado-empresas,
estão sendo implantados para reproduzir e fortalecer o extrativismo.
Um deles é o aumento da violência sofrida pelos defensores do meio
ambiente, o que é alarmante apenas em termos de números, já que os
ataques triplicaram em 2024 em comparação ao ano anterior. Embora
saibamos que essa é uma forma reconhecida e massiva de operar no mundo e
na América Latina, ela ainda não foi amplamente aplicada neste canto do
mundo. Hoje, a intimidação é uma forma de governar. Qualquer revolta em
defesa da terra ou da água será reprimida pela força do Estado. Qualquer
ataque à propriedade privada será repelido por paramilitares
corporativos. Qualquer ativismo contra o extrativismo hoje corre o risco
de ser atacado e eliminado, assim como sem dúvida fizeram com Julia
Chuñil. Além disso, a estrutura do extrativismo exige que parceiros
econômicos apoiem essas práticas, sendo as AFPs um dos seus principais
investidores. As AFPs investem quase 75% dos recursos dos moradores e
trabalhadores em atividades extrativas. Milhões e milhões de dólares
investidos na devastação de nossas próprias vidas, uma situação crítica
que será agravada pelo recente projeto de reforma da previdência
aprovado por todo o estado, mas comemorado de forma jocosa pelo nefasto
Partido Comunista, pela Frente Ampla e por toda a social-democracia. E,
finalmente, para completar a tarefa, os burocratas agora pretendem
iniciar discussões sobre o absurdo da "permissibilidade". Eles
acreditaram na ideia de eficiência e otimização, ou talvez não, e são
mais perversos do que deixam transparecer. Com isso, caminharemos
claramente para a redução das já mínimas barreiras que se pretendiam
proteger os impactos dos grandes projetos extrativos. Não estamos
interessados em debater as melhores maneiras de abordar a questão das
licenças ou como tornar os investimentos da AFP mais sustentáveis, pois
isso só nos levaria à lógica de melhor administrar o que existe, uma
questão que agrada muito aos grupos eleitoralistas de esquerda. Em vez
disso, estamos interessados em destacar as formas cotidianas em que esse
governo extrativista opera e, a partir daí, como nossas organizações
políticas e sociais definem suas táticas e estratégias para defender a
vida e a liberdade.
O estado policial permanente de excepcionalidade está nos matando!
O duopólio Estado e Capital destrói nossas vidas, como sempre fez e
agora está ainda mais evidente, impactando nosso estado emocional, que é
o resultado avassalador da deterioração de nossa vida material. A
continuidade histórica do modelo de acumulação não só nos precariza,
como também nos despolitiza, gerando medo na classe oprimida e
paralisando todos os nossos impulsos de transformação. Eles foram cruéis
na revolta e continuam sendo cruéis, criminalizando a luta por uma vida
digna e toda expressão popular. Não nos cansaremos de dizer que o avanço
repressivo, escondido atrás da cortina de segurança, impressiona, com
uma exibição na imprensa burguesa que eles certamente financiam com
prazer. Leis como a Lei Anti-Tributação, a Lei Naín Retamal -- que
garante impunidade a policiais canalhas que querem matar -- e a Lei
Antiterrorismo, entre outras, são resultados premeditados daqueles
nomeados para liderar este governo, que sem dúvida têm a firme intenção
de sabotar o movimento de massas que vem sendo construído ao longo dos anos.
Um estado cujo governo, ao final de seu mandato, se mostra incapaz de
continuar avançando porque as cotas de poder lhe são desfavoráveis, é
simplesmente um governo cúmplice do crescente assassinato corporativo
neste território. Eles fazem ativistas sociais desaparecerem, usam a
polícia estadual operando como segurança privada para proteger sua
"propriedade privada" e estabelecem um sistema paramilitar secreto.
A tríade Estado, empresas e imprensa burguesa, que, sob a agenda de
segurança, conseguiu estabelecer um estado permanente de polícia e
emergência, dando-lhes liberdade para fazer o que quiserem, está
presente em cada ato criminoso que ocorre. Um jovem da cidade que queria
apenas assistir a uma partida de futebol acabou assassinado pela
polícia. O governo progressista protegeu os incidentes, alegando que
eram incidentes isolados que não representavam a natureza institucional
da polícia. Os incidentes foram encobertos pelos grandes monopólios da
imprensa burguesa, que promoviam ideias criminosas sem a menor prova. O
mesmo acontece no caso do desaparecimento forçado de Julia Chuñil e da
morte dos sete pescadores cujos corpos ainda não foram encontrados, onde
o Estado mantém silêncio, a imprensa burguesa busca culpados onde não
há, e o empresário continua impune por seus atos, conduzindo seus
negócios. Soma-se a isso a revelação dos vídeos, onde podem ser vistas
as ações do maldito Ten. Coronel (R) Claudio Crespo, e que, não é de se
estranhar, o silêncio do progressismo e da social-democracia é
ensurdecedor, o que mais uma vez evidencia sua posição nesta luta de
classes que vivemos.
Eles nos prejudicaram sistematicamente e continuam a fazê-lo, a ponto de
nos submeter às suas respostas patológicas, nas quais a discordância não
é possível. Apelamos à proteção coletiva e ativa. É preciso entender que
a repressão se tornará cada vez mais aguda e transversal, afetando não
apenas as organizações políticas e sociais, mas também a juventude
popular, os trabalhadores e os moradores. Portanto, a luta também deve
ser antirrepressiva em todos os espaços em que nos encontramos.
https://fasanarquista7.wordpress.com/carta-de-opinion-mayo-2025/
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